"Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia"



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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Brasileiro é assim...


Tá Reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arrruda? do Sarney? do Collor? do Renan? do Palocci? do Delubio? Da Roseanne Sarney? do Jader Barbalho, dos politicos distritais de Brasília, do Jucá, do Kassab, dos mais 300 picaretas do Congresso? 
Brasileiro reclama de quê?

O Brasileiro é assim:

A- Coloca nome em trabalho que não fez.

B- Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.

C- Paga para alguém fazer seus trabalhos.

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. - Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o celular dos amigos (me dá um toque que eu retorno...) - assim o amigo não gasta nada.

7. - Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

8. - Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.

9. - Viola a lei do silêncio.

10. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

11. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

12. - Espalha churrasqueira, mesas, nas calçadas.
 
13. - Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

14. - Faz "gato " de luz, de água e de TV a cabo.

15. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

16. - Compra recibo para abater na declaração de renda para pagar menos imposto.

17. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

18. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou R$10, pede nota fiscal de R$20.

19. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

20. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

21. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

22. - Compra produtos 'piratas' com a plena consciência de que são 'piratas'.

23. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

24. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

25. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

26. - Frequenta os caça-níqueis e faz uma 'fezinha no jogo de bicho'.

27. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.

28. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

29. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

30. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

31. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos.... Escandaliza-se com o mensalão, o dinheiro na cueca, a farra das passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?

Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos...." 


Autoria desconhecida

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Fundamentos da Educação: Currículos e Programas

Os fundamentos da educação vem sido discutido  por vários estudiosos e rege sobre a relevância da compreensão adequada de educação e ensino já que nas  ciências pedagógicas e sócias a realidade toma olhares e dizeres, através de conceitos e práticas e esta realidade multifacetada evita a explicação de uma única vertente. Os novos paradigmas ditam (prevêem) incertezas refazendo novos caminhos a se trilhar, determinando reconfigurações de identidade sociais. Conceitos visíveis mostrado em ações coletivas da classe, fenômenos relacionados ao processo de constituição de indivíduos em sujeitos autores, relacionando a dialética de uma sociedade de identidades somente podem ser significadas nas diferenças.
Para definir os fundamentos da educação tomamos como base os conceitos sociais, psicológicos, biológicos e filosóficos.
Entendemos como conceito social aquele que dita e projeta  o aluno como um ser social que interage de acordo com a sociedade em que vive, os fundamentos sociológicos postulam que os educadores devem oferecer ao aluno a capacidade de se adaptar em qualquer âmbito da sociedade independente da camada social que ele ocupa e isto deve ser feito de  forma gradativa através da classe (turma). Já os conceitos psicológicos consideram a educação como qualquer situação que produz ou conduz à aprendizagem e dentro do âmbito da educação considera a sistematização e a capacidade de transformação como atributos principais. Os conceitos biológicos levam ao professor noções para que ele possa entender os fatores biológicos que insere diferenças entre os alunos para que ele venha trabalhar de forma que essas diferenças possam desaparecer, ou seja, atuando sobre as variações individuais da espécie humana não deixando  tais variações  interferir no processo ensino/aprendizagem. Os conceitos filosóficos buscam no educador a prática de filosofar sobre o que faz a fim de usar este processo na melhoria da educação.
Para definir currículos e programas usaremos a concepção de currículo que o defino como um conjunto de conhecimentos e habilidades intelectuais selecionados e transformados em saberes escolares, aplicados a alunos de uma determinada escola a fim de direcioná-los á uma educação de qualidade, onde não se deve ignorar os saberes populares e a bagagem que o aluno carrega em si, deve-se ser agregado ao currículo  um conjunto de elementos que trazem em si influencias sobre o aluno, elementos como material didático, atividades, relação aluno/professor, aluno/escola, ambiente físico e sociológico no qual o aluno é submetido. O currículo escolar não se deve ser fragmentado e sim adequado à idade e realidade de cada aluno.
Assim como a educação , o currículo escolar, em sua trajetória histórica vem sofrendo alterações e sendo alvo de discussão por estudiosos, que tentam entender, montar e delinear as funções do currículo escolar, no entanto defendemos a idéia de o conteúdo circular da educação deve ser passado ao aluno de forma criativa e lúdica abrangendo todos o segmentos onde o aluno é submentido, o lar, a sociedade, ou seja, deve ser exposto ao aluno de forma que conteúdo venha interagir com a vida do aluno fora da escola.
A educação e ensino nunca caminharam próximos, no entanto, há ainda um grande abismo entre eles. Pois ainda existe profissionais que vêm a educação como adestramento de sujeitos levando o  aluno a ver  o ensino como ameaça, despertando nele o desejo de libertação levando-o a fuga. Em conseqüência de fatores pelas várias lutas, a história inverteu estes objetivos dando ênfase aos sinais, a educação, do povo foi e ainda é temida, enquanto se defende a idéia que  toda criança tem direito a escola, sendo atualmente obrigatório que as crianças a partir dos 6 anos estejam na escola, no ensino fundamental. A educação em todos os seus aspectos deve abranger o conceito onde descobrimos os educandos como gente não apenas como alunos foram redescobrindo – nos como gente, humanos, ensinantes de algo mais do que nossa matéria. Relativizando conteúdos, repensando, selecionando os em função dos alunos, de sua formação e educação. Diante deste processo, de redefinir o saber escolar, as funções sociais, políticas e culturais da escola em função de projetos de sociedade e de ser humano, de cidade e de cidadania não perdemos a centralidade nem do conhecimento, nem do oficio de ensinar.

Frase do dia

"Aprenda como se jamais fosse capaz de saber tudo; guarde bem o que aprendeu, como se temesse perder tudo"

Confúcio

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Grito

Por Marina Silva

Visitei três vezes a Noruega.
Em duas fui a trabalho, como ministra do Meio Ambiente, e, na última, tive a honra de receber o Prêmio Sofia. Já da primeira, impressionei-me com a ausência de ostentação, que pude ver em três dimensões: nas ruas, com a simplicidade das pessoas; nas esferas de poder, como no austero gabinete do amigo Erik Solheim – que acabara de ser nomeado ministro- e, principalmente, na arte, em uma visita ao Museu Nacional, onde vi a obra “O Grito”, de Edvard Munch.
Tão dura expressão do horror humano ante a fúria da natureza despertou-me um sentimento ambíguo de plenitude, no qual se combinavam medo e gratidão. Sensibilizada, expressei-me em versos: “Mesmo sem voz é profética, mesmo sem rima é poética, mesmo sem forma é estética, mesmo em segredo revela-se”.
Para mim, a arte permite conhecer algo mais elevado e profundo da condição humana -e agradeço a Deus por essas mensagens. Até o medo faz parte dessa plenitude.
O pavor que grita no quadro de Munch é o de um tempo em que não agredíamos tanto a natureza e, embora nos sentíssemos vulneráveis, talvez não o fôssemos tanto quanto hoje.
O pavor que sentimos em relação à natureza talvez seja o que ela sente em relação a nós. Sou grata pelo aprendizado.
Magnífica a arte, de incessantes profecias, até quando ignoraremos o que seu olhar antecipa? Os noruegueses gritam pelo massacre ocorrido na semana passada. Todos gritamos, solidários na dor.
Como em Munch, o pavor de hoje foi antecipado em seu significado essencial: talvez horror ainda maior do que a natureza nos causa quando nos enfrenta possa advir do cavalo de Troia oculto em nós mesmos. O que tememos é algo terrível que subsiste na natureza humana, uma sabotagem contra a diversidade da cultura e da vida, que é a mais preciosa condição de sua continuidade sobre a Terra.
Sublime é o medo quando se torna um temor respeitoso de que esse laço, de pertencimento à natureza e unidade entre os seres humanos, possa se romper de vez.
O povo norueguês, que carrega sua simplicidade nesse tempo de delírio consumista, que apoia programas internacionais, inclusive no Brasil, na defesa do ambiente e da biodiversidade, encontrará os meios de ressignificar o irreversível. Temos ainda de buscar força diante das dores e dos massacres que vivemos.
Talvez encontremos esperança nas palavras Hannah Arendt, para quem os homens “embora devam morrer, não nasceram para morrer, mas para recomeçar”. Mergulhando em nossa dor, acharemos o ponto onde ela se origina: ao nos separarmos da natureza a ponto de nos opormos a ela, separamo-nos e opomo-nos a nós mesmos. Precisamos, portanto, recomeçar.
Fonte: Folha de S.Paulo

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