"Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia"



Leia, comente e deixe seu link para que eu possa retribuir a visita.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vida... Felicidade

Por muito tempo, eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade.
Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. aí sim, a vida de verdade começaria. 

Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade. 
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. 
A felicidade é o caminho! Assim, aproveite todos os momentos que você tem. 
E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém. 
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade; até que você volte para a faculdade; até que você perca 5 kg; até que você ganhe 5 kg; até que seus filhos tenham saído de casa; até que você se case; até que você se divorcie; até sexta à noite até segunda de manhã; até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova; até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos; até o próximo verão, outono, inverno; até que você esteja aposentado; até que a sua música toque; até que você tenha terminado seu drink; até que você esteja sóbrio de novo; até que você morra; e decida que não há hora melhor para ser feliz do que agora mesmo... 
Lembre-se: felicidade é uma viagem, não um destino.

Não importa há quanto tempo você...

... esteja andando para o Norte, com apenas
um passo você é capaz de andar para o Sul.
O que é preciso para dar uma
volta de cento e oitenta graus na sua vida?
Apenas um passo.
Você está a apenas um passo de uma dieta mais equilibrada,
a um passo de melhorar suas finanças pessoais,
a um passo de ser um profissional muito melhor,
a um passo de ter um relacionamento mais gratificante.
Daqui a um minuto, seus piores problemas
podem estar todos atrás de você,
ao invés de estarem na sua frente.
Com apenas um passo,
o melhor dia da sua vida pode ainda estar por vir,
e não estar perdido em algum lugar do passado distante.
Num instante, todas as energias negativas na sua vida
podem ser redirecionadas para alguma coisa positiva.
Apenas um passo é necessário para romper essa inércia,
e dar à sua vida o rumo que você realmente gostaria que ela tivesse.

Amor


Quando o amor vos fizer sinal, segui-o; ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados. E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos; ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir.

Pesquisa

Imagem retirada do Blog do Curso de Letras - Fazu

terça-feira, 28 de junho de 2011

Presente...



Esse é o selinho que ganhei do meu amigo Elizeu, do blog O Carcará.
Ele tem umas regrinhas, que seguem abaixo.
Antes de descrevê-las, deixo aqui o meu sincero agradecimento pelo presente....
e p link do blog do meu querido amigo Elizeu http://o-carcara.blogspot.com/ vale apena conferir o blog.

1 - Exibir a imagem do selinho em seu blog;
2 - Postar o link do blog que o indicou
3 - Publicar as regras;
4 - Indicar 10 blogs para receberem;
5 - Avisar aos indicados.

Os Blogs indicados são:
1 – Curso de Letras Fazu - http://letfazu.blogspot.com/
2 – Democracia na Escola - http://democracianaescola.blogspot.com/
4 – Educação Encarcerada - http://nepfhe-educacaoeviolencia.blogspot.com/
7 – Natureza, Terra e Vida - http://naturezaterraevida.blogspot.com/
8 – Professora Angélica - http://professoraanglica.blogspot.com/
9 – S.O.S Educador Cristão - http://www.soseducadorcristao.com.br/
10 – Teatro Experimental de Uberaba - http://teuberaba.blogspot.com/

Correr Riscos


Se existem três sapos numa folha, e um deles decide pular da folha para a água, quantos sapos
restam na folha?
A resposta certa é: Restam três sapos. Porque o sapo apenas decidiu pular. Ele não fez isso.
Nos não somos como o sapo, muitas vezes?
Que decide fazer isso, fazer aquilo, mas ao final acabamos não fazendo nada?
Na vida, temos que tomar muitas decisões. Algumas fáceis; algumas difíceis.
A maior parte dos erros que cometemos não se devem a decisões erradas.
A maior parte dos erros se devem a indecisões.
Temos que viver com a conseqüência das nossas decisões.
E isto é arriscar. Tudo é arriscar.
Rir é correr o risco de parecer um tolo.
Chorar, é correr o risco de parecer sentimental.
Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento.
Expor os sentimentos é arriscar a expor-se a si mesmo.
Expor suas idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los.
Amar é correr o risco de não ser amado.
Viver é correr o risco de morrer. Ter esperanças é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de falhar.
Os riscos precisam ser enfrentados, porque o maior fracasso da vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, é nada.
Ela pode evitar o sofrimento e a dor, mas não aprende, não sente, não muda, não cresce ou
vive.
Presa à sua servidão, ela é uma escrava que teme a liberdade. Apenas quem arrisca é livre.
O pessimista, queixa-se dos ventos.
O otimista espera que mudem.
O realista, ajusta as velas.

As Três Peneiras


Olavo foi transferido de projeto.
Logo no primeiro dia, para fazer media com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele ...
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, aparteou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, Chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente
verdadeiro?
- Nao. Nao tenho, nao. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho
que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a
da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu
respeito?
- Claro que nao! Deus me livre, Chefe - diz Olavo, assustado
- Entao, - continua o chefe - sua historia vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira
peneira, que é a da
NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo
adiante?
- Nao chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria
contar - fala Olavo, surpreendido .
- Pois é Olavo. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas
peneiras?- diz o chefe sorrindo e continua:
- Da próxima vez em que surgir um boato por ai, submeta-o ao crivo dessas três peneiras:
Verdade - Bondade- Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS

Lobos Internos


Um velho Avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que
lhe havia feito uma injustiça:
"Deixe-me contar-lhe uma história.
Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio àqueles que 'aprontaram' tanto,
sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram.
Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo.
É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra.
Lutei muitas vezes contra estes sentimentos".
E ele continuou: "É como se existissem dois lobos dentro de mim.
Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor
dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender.
Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta.
Mas, o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas
o lançam num ataque de ira!
Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo.
Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes.
É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma!
Algumas vezes é difícil de conviver com estes dois lobos dentro de mim,
pois ambos tentam dominar meu espírito".
O garoto olhou intensamente nos olhos de seu Avô e perguntou:
"Qual deles vence, Vovô?"
O Avô sorriu e respondeu baixinho:
"Aquele que eu alimento mais freqüentemente".

Jardim Ensolarado

Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande
hospital. O cômodo era bastante pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo.Um
dos homens tinha, como parte do seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma
hora durante as tardes (algo a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões).Sua cama ficava
perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para
cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em
posição sentada,ele passava o tempo descrevendo o que via lá fora.A janela aparentemente
dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes no lago, e as crianças iam
atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de
mãos dadas entre as árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo,por trás da
fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.O homem deitado ouvia o
sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre como uma criança
quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As
descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava
acontecendo lá fora...Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: Por que o
homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo?
Por que ele não podia ter essa chance? Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não
pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa!Numa noite, enquanto olhava
para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando
o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo
quando o som da respiração parou. De manhã a enfermeira encontrou o outro homem morto e,
silenciosamente, levou embora o seu corpo.Logo que lhe pareceu apropriado, o homem
perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá,
aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável. No
minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade esentindo muita dor,
e olhou para fora da janela...Viu apenas um muro.
A vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornamos.
"Valorize as pessoas que fazem o possível para tornar a sua vida melhor.
Quando chegar em casa de um beijo em sua mãe, seu pai, sua irmã, seu irmão, ligue para o/a
seu/sua namorado/a, marido/esposa, para o/a melhoramigo/a e diga que o/a ama, faça essa
pessoa mais feliz."

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Seminário de capacitação – evangelismo contemporâneo.

Frátria além das Tribos 2011

Oficinas: Teatro, dança, stred dence, malabares, louvor,
pirofagia e artesanato.
Você que tem um desses chamados, NÃO PODE FICAR DE FORA.
Preletores renomados.
Dias 23, 24, 25 e 26 de junho – Uberaba - MG
Ligue para Fabiano e reserve sua vaga. Ligue agora, temos poucas vagas.
Contatos:
Por telefone:
(34-8824-4006)
(34-9119-1463)  (34-8828-3036)  (34-9194 0394) (34-3314 7613)
E-mail:
contato@fratria.com.br fabianosaldaterra@uol.com.br
Site e Blog:
http://www.fratria.com.br/

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Viagem à Buenos Aires - Argentina


A viagem acontecerá no período de 11 a 18 de setembro de 2011.
Buenos Aires é considerada a Paris das Américas. Muita cultura e possibilidades de interagir com conhecimentos e pessoas diferentes.

O valor do pacote está calculado, hoje, em R$1423,00 por pessoas, incluindo hotel com café da manhã, passagem aérea São Paulo - Buenos Aires - São Paulo; traslado aeroporto Buenos Aires até o hotel e aeroporto; 1 citytour; seguro viagem.

As condições de pagamento são as seguintes:
10 vezes no cartão ou no boleto bancário.
Se conseguirmos uma passagem free, o valor referente a ela será utilizado para o bem comum, isto é, para atividades que envolvam todos do grupo, ok? (Precisamos de 25 pessoas para uma free).

É uma viagem de imersão na língua espanhola e na cultura de outro país, porém sem sala de aula. A ideia é conhecermos e convivermos no local, ao vivo e a cores, ao máximo, sem destinos fixos todos os dias.

Estamos buscando a participação de outras pessoas da comunidade que tenham interesse em juntar-se a nós. Se você se interessar pelo passeio, gentileza comunicar-se conosco pelo email sergio@fazu.br ou pelo fone 9977-2725 (Sérgio Luiz), ou ainda deixe um comentário aqui...

Essa viagem esta sendo promovida pelo Coordenador do Curso de Secretariado Executivo da FAZU, com a participação dos alunos do curso de Licenciatura em Letras
FAZU - Faculdades Associadas de Uberaba - Um mundo de descobertas.

Chega de máscaras...


Pouco importa o julgamento dos outros.
Os seres são tão contraditórios, que é impossível atender as suas demandas,
satisfazê-los.
Tenha em mente
Simplesmente, ser autêntico e verdadeiro

Prêmio Bom Exemplo

Olá Leitores.

Começa nesta segunda-feira (6) a votação para eleger o vencedor do Prêmio Bom Exemplo 2011, na categoria cidadania. Cinco finalistas que desenvolvem trabalhos voluntários para modificar a comunidade onde vivem concorrem.

Vale apena conferir os 5 finalistas e votar

Justiça Feita?


Quem não se lembra do assassinato do estudante Alcides Nascimento Lins, morto cruelmente com tiros pelo "Guigo", na porta da casa onde morava com a família?

O estudante, filho de uma catadora de lixo, havia passado no vestibular, para o curso de Biomedicina na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), classificado em primeiro lugar. Cerca de 4 meses antes de se formar, foi assassinado, por se confundido com um traficante.

Guigo, o assassino, foi condenado a 25 anos de prisão, ontem à noite.

Justiça feita?
Guigo, provavelmente permanecerá na cadeia por pouco tempo, 2 ou 3 anos, em seguida será solto, talvez por "bons modos", ou por uma nova liminar da justiça. Enquanto tiver preso, não será submetido a nem uma medida socioeducativa, ou de reversão de mal caráter, pelo contrário, terá tempo e influências suficiente conspirar e planejar novos crimes.
E a justiça?
Será que em 25 anos, após Guigo cumprir sua pena, a mãe terá seu filho de volta?
Os sonhos desfeitos,
os planos levados pelo vento,
a alegria de uma catadora de lixo, que pode ver seu filho (negro, por sinal) quase se formando, em uma faculdade federal, qual será a graça concedida pela "justiça" a essa mãe?
Quem, e quantos anos serão necessários para que ela, tenha sua ferida, no mínimo cicratizada?
Bom, são perguntas, para as quais eu infelizmente não encontro respostas.
 Só lamentações, e mais questionamentos.

Bom, deixo aqui, meus sentimentos pela mãe do rapaz, e por todos aqueles que tiveram seus sonhos desfeitos pela marginalidade que há dentro de alguns seres humanos (será humanos?).
E oro a Deus, para que um dia, a sua justiça seja posta em prática, não para os culpados, pois estes ja tem parte do que merecem, mas posta em prática por aqueles que perderam parte de suas vidas ao perderem um ente querido, arrancados injustamente de sua compania, que tiveram sonhos dilacerados, e a fé, compaixão e misericórdia posta a prova.

>>>SILÊNCIO<<<

Leia mais aqui

Educação ou o quê?

Da socióloga e psicanalista Anna Verônica Mautner, surge em boa hora...
Segue abaixo prefácio da obra. Vale apena ler.

Por mais que seja louvável o tema "educação" se destacar em discussões políticas, religiosas e familiares, ao mesmo tempo, as escolas, a política, os religiosos e os familiares mostram-se um tanto perdidos a respeito de algumas diretrizes e fundamentos da prática.
Afinal, qual o limite entre um e outro? Quem é o responsável (ou deveria ser) pela construção ética e do saber de cada indivíduo? As tarefas devem ser divididas ou fica a cargo de somente um? Provas? Bullying? Sexualidade? Como definir tudo isso?
Na série de crônicas que compõe o livro, a autora discorre pensamentos sobre essas incertezas, e busca despertar e desenvolver uma reflexão melhor sobre o papel de cada personagem, que tanto a família quanto a escola são responsáveis pela formação de caráter e conhecimento das crianças e adolescentes, além de tecer uma análise sobre os motivos que apontam as coisas fora de seu devido lugar.
"A família e a escola são incubadoras de tudo aquilo que orienta os caminhos de cada um pela vida-esperanca. Esperança? Quando estudamos em uma escola onde os responsáveis interagem com uma vida prazerosa e reconfortante, podemos esperar do mundo coisas boas e criar utopias a partir do que vimos e conhecemos não só em casa, que é o ninho primeiro, mas também - e muito especialmente - na escola. A função de ampliar horizontes é da escola, onde encontramos informações e noção de possibilidades", escreve no primeiro texto da obra, "Educação e Imitação".
Deixando de lado a frustração e abrindo caminho para soluções, como sugere a autora, "pensar não se herda - desenvolve-se passo a passo no viver a vida e está na dependência direta da qualidade da relação entre as pessoas."


Disponível aqui.

Tudo tem um começo ... e parte de um princípio !

A Carta publicada ontem no Globo

Um dia a casa se "apruma" !!

Esta é uma Matéria que vale a pena repassar, solicito que divulguemos com entusiasmo, chega de nepotismo e de interesses ardilosos!

Por Gil Cordeiro Dias Ferreira
Que venha o novo referendo pelo desarmamento. Votarei NÃO, como da primeira vez, e quantas forem necessárias. Até que os Governos Federal, Estaduais e Municipais, cada qual em sua competência, revoguem as leis que protegem bandidos, desarmem-nos, prendam-nos, invistam nos sistemas penitenciários, impeçam a entrada ilegal de armas no País e entendam de uma vez por todas que NÃO lhe cabe desarmar cidadãos de bem.
Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:
· Voto facultativo? SIM!
· Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
· Reduzir pela metade os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
· Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!
· Reduzir os 37 Ministérios para 12? SIM!
· Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto? SIM!
· Fidelidade partidária absoluta? SIM!
· Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
· Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
· Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas? SIM!
· Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público? SIM!
· Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
· Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um terço? SIM!
· Voto em lista fechada? NÃO!
· Financiamento público das campanhas? NÃO!
· Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
· Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor? SIM!

Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!!!!!!!!!!

"O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes."

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Tabacaria - 15/01/1928


Hoje..... 123° aniverário de Fernando Pessoa
Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres
Com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens.
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira.
Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu ,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo.
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando.
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
0 mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num paço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
0 seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena; Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.

Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
0 dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra, Sempre uma coisa tão inútil como a outra ,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma conseqüência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou á janela.

0 homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(0 Dono da Tabacaria chegou á porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da tabacaria sorriu.

In Pessoa, F. (1981): Obra Poética, Rio de Janeiro: Ed. Aguilar

Reflita sobre isso...

Recados para orkut sobre frases-de-famosos

 
Design by Wordpress Theme | Bloggerized by Free Blogger Templates | coupon codes