O que importa não é quanto de vive, e sim, como se vive... reflita.

Antes de se sentir chocado, para e olhe bem a imagem acima...
Extraia dela um pouco de lucidez para a sua própria vida.
A cena realmente é triste, mas nela se pode ver muitas outras coisas. A lente do fotógrafo captou mais que um momento comovente....
Um abutre observa esperando o momento desta alma se entregar definitivamente. Não. A criança não está morta.
Seu corpo fraco e desnutrido ainda porta uma chama de esperança.
Implode bem menos que nós diante de nossos abutres de brinquedo.
Talvez mais cinco minutos de vida...
Talvez um anjo desconhecido com uma camera fotografica na mão... que chute esse abutre e lhe dê a certeza que vale apena ter esperança.
A criança, ela não tem um deus dogmático, nem fé escrita ou algo em que se possa agarrar para espartar o terrível abutre que a observa.
Tem dentro de si, apenas um coração de criança.
Tem ainda, dentro de si, a vida que pulsa insistente...

... e o abutre, respeita e espera, por que na natureza se alimenta daqueles que se entregam...
... e nada se pode contra a vontade de viver.


Texto dedicado àqueles que reclamam da vida, fartando-se dela.

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